Chiquinho, durante sua posse, em 2019, quando assumiu o mandato de um vereador que foi preso pelo Gaeco e depois cassadoChiquinho, durante sua posse, em 2019, quando assumiu o mandato de um vereador que foi preso pelo Gaeco e depois cassado

A Justiça Eleitoral em Ipatinga cassou nesta sexta-feira, por abuso do poder econômico, o mandato do vereador de Ipatinga João Francisco Bastos, conhecido como Chiquinho. O parlamentar, que era do PP, teve seu mandato interrompido por decisão do juiz José Maria Pataro, que ainda cabe recurso ao TRE no prazo de três dia após a sua publicação.

A ação, que corre em segredo de Justiça, teria sido movida por um dos suplentes do vereador, que foi o mais votado no pleito realizado em 2020, com 2009 votos. O parlamentar não foi encontrado para se pronunciar e apenas publicou, através de sua assessoria, uma nota oficial.

Já a Câmara Municipal limitou-se apenas a dizer que ainda não foi notificada da decisão.

Se tiver mesmo sua cassação confirmada em instâncias superiores, Chiquinho será protagonista de um fato inusitado. Curiosamente, ele tomou posso em 31 maio de 2019, depois da prisão e posterior cassação do mandato do vereado Gilmar Ferreira Lopes, o Gilmarzinho, preso na operação no Operação Dolos, do Gaeco (Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado)