Parlamentar em seu primeiro mandato na Câmara de Vereadores de Ipatinga, a professora e lider sindical Cida Lima (PT), pode se tornar em 2023, segundo suplente ao Senado . Para que isso aconteça, ela conta com a vitória do atual senador Alexandre Silveira (PSD), candidato à reeleição ao cargo. Silveira, inclusive, era suplente até fevereiro desde ano, quando o titular do cargo, Antônio Anastasia, assumiu como ministro do Tribunal de Contas da União, abrindo o caminho para que Silveira ficasse com a cadeira.
Além de Cida Lima, também estará na condição de suplente, à sua frente na linha sucessória, o atual deputado estadual Virgílio Guimarães. O acerto com Virgílio e Cida Lima preenche, em parte, a ocupação de espaço do PT na corrida pelo Senado, uma vez que o deputado federal Reginaldo Lopes, precisou retirar sua candidatura para que os petistas contassem com o apoio do PSD na coligação estadual, juntando o ex-presidente Lula e o ex-prefeito Alexandre Kalil no mesmo palanque.
Cida Lima é professora das redes municipal e estadual, e foi coordenadora-geral, equivalente à presidente, do Sind-UTE/MG, subsede Ipatinga, entre 2013-2015. Antes de se eleger, no pleito de 2020, com 1.734 votos, ela participou ainda de conselhos municipais e outros movimentos sociais.
Virgílio Guimarães é ex-vereador de Belo Horizonte, eleito em 1992; foi deputado federal por quatro vezes e assumiu seu primeiro mandato como deputado estadual na Assembleia Legislativa em 2019. Em 2008, enfrentou divergências internas no PT ao assumir a coordenação da campanha do ex-prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), em um acordo que uniu PSDB e PT após uma polêmica aliança entre o ex-prefeito da capital, o petista Fernando Pimentel e o então governador tucano Aécio Neves.