Caso seja aprovado pelos deputados estaduais e sancionado pelo governador Romeu Zema, o projeto de lei que prevê o reajuste na contribuição do servidores ao Ipsemg, entre outras mudanças, poderá gerar uma receita de até R$ 700 milhões.

A principal mudança prevista no projeto está no piso e teto de contribuição, que passarão, inicialmente para R$ 60 e R$ 500, respectivamente. Além disso, filhos menores de 21 anos passarão a contribuir com o piso, e dependentes de até 38 anos terão uma contribuição fixa de R$ 90 reais.

Com este dinheiro em caixa, o Instituto pretende, além de melhorar o atendimento aos usuários, promover uma série de de reformas no hospital Governador Israel Pinheiro, em Belo Horizonte, que hoje tem 40% dos leitos fechados por falta de pessoal.

?Temos um plano bem adiantado de como investir esse dinheiro, inclusive com reformas no nosso hospital aqui de Belo Horizonte, onde as obras na terceira ala vão começar em maio. Estamos esperando a discussão na Assembleia para implementar esse processo, inclusive com contratação de mais profissionais?, destacou o presidente do Ipsemg, André dos Anjos.

Ele fez questão de dizer, durante entrevista concedida na Cidade Administrativa, que não espera uma oposição forte ao projeto, já que as mudanças foram debatidas com os sindicatos durante o processo de elaboração do texto. Caso aprovada na Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Romeu Zema, o Ipsemg terá 90 dias para implementar o reajuste na contribuição.