A Prefeitura de Ipatinga realiza nesta quinta-feira, 16, às 9h30, na Estação Memória Zeza Souto, no Centro, o selamento de uma cápsula que será aberta somente quando a cidade fizer 100 anos. O centenário da cidade será comemorado em 2064, ou seja, daqui a 40 anos. A iniciativa visa mostrar às gerações futuras a conjuntura da cidade nos dias de hoje, em diversos segmentos. A cápsula do tempo integra as comemorações dos 60 anos.

Conteúdo da cápsula

A cápsula do tempo conterá uma mensagem do prefeito Gustavo Nunes, falando acerca de sua gestão, da emoção de governar a cidade nos seu 60° aniversário e saudando as gerações futuras, além de cartas e desenhos de alunos da rede municipal de ensino, mensagens de líderes empresariais e religiosos, representantes do judiciário e da área de segurança pública, Câmara Municipal, entidades de classe, da comunidade japonesa e de uma família pioneira que ajudou a fazer a história da cidade.

A cápsula conterá também a edição do dia do jornal impresso Diário do Aço, cópias de documentos históricos e atas de antes e depois da emancipação, divulgações dos festejos de 60 anos, objetos representativos da prefeitura e de entidades, um azulejo retirado do prédio da prefeitura que está em reforma, além de livros e mapas do município. Dessa forma, a cápsula deverá traduzir a cidade que desejamos no futuro.

"As crianças de hoje terão 40, 50 anos, quando a cápsula for aberta. Então, imagine só, a pessoa poder ver com os próprios olhos o quanto valeu o nosso esforço e o quanto a cidade mudou nesse período! Isso é muito bacana", avaliou o prefeito.

História da Cápsula do Tempo

Os egípcios, romanos e outros povos da antiguidade foram os primeiros a cultivar hábitos de enterrar artefatos como marcas de um tempo, geralmente em tumbas e edifícios mortuários.

A primeira cápsula do tempo, no entanto, foi feita em 1876, durante a Exposição Internacional Universal, na Filadélfia-EUA, para ser aberta 100 anos depois.

Desde então, a cápsula do tempo tornou-se uma prática como instrumento de comunicação entre o presente e o futuro, como guardiã de um período do tempo e da preservação dos hábitos e costumes de um povo, assim como da evolução cultural.