A projeção do mercado financeiro para a expansão da economia brasileira em 2024 subiu de 2,46% para 2,68%, impulsionada pelos resultados do PIB do segundo trimestre, que cresceu 1,4%. Para 2025, a expectativa de crescimento passou para 1,9%, e o dólar deve fechar o ano de 2024 cotado a R$ 5,35. A inflação também foi revisada para 4,3% em 2024, ainda dentro da margem de tolerância da meta de 3%.

A inflação foi impulsionada por aumentos nos preços de gasolina, passagens aéreas e energia elétrica. A Selic, mantida em 10,5% ao ano, é o principal instrumento usado pelo Banco Central para controlar a inflação. A expectativa é que a Selic suba para 11,25% em 2024 e volte a cair em 2025 e nos anos seguintes.

A Selic alta tem o efeito de reduzir o consumo e a demanda, enquanto uma redução favorece a expansão econômica ao baratear o crédito. O Banco Central monitora esses fatores para equilibrar o crescimento econômico com o controle da inflação, visando manter a economia estável.