O prefeito de Santana do Paraíso, Bruno Morato, optou por não receber o salário pago pelo município, seguindo a mesma decisão tomada em seu primeiro mandato. O prefeito continuará recebendo o salário pago pela Polícia Civil de Minas Gerais, onde ocupa o cargo de delegado. A renúncia do chefe do executivo gerou uma economia de R$ 1 milhão durante o primeiro mandato (2021-2024), chegando a R$ 2 milhões até o final do novo mandato, que vai até 2028.

A decisão está amparada pelo Inciso II, do artigo 38 da Constituição Federal, que permite que ocupantes de cargos públicos optem pelo salário do cargo eletivo ou pelo salário de sua carreira. O prefeito enxerga a renúncia como uma forma de redução de custos para os cofres públicos. "No primeiro mandato, pudemos economizar quase 1 milhão de reais para os cofres públicos, valor investido em melhorias para Santana do Paraíso. Sabemos que para o estado, essa despesa foi irrelevante, mas para o município ela fez uma grande diferença. Desta forma, optei, novamente, por receber o salário pago pela Polícia Civil!, ressaltou Morato.